Dentro da Matrix

Escrito por   em 23/02/2023

Mais de vinte anos após o lançamento do primeiro título da franquia, Matrix retorna com a sequência Resurrections, dirigida por Lana Wachowski, uma das duas irmãs responsáveis pela franquia.

Já na virada dos anos 2000, o primeiro título da franquia suscitou diferentes debates sobre seu significado. Logo nos primeiros minutos, por exemplo, vemos Neo segurando uma cópia do livro “Simulacros e Simulações” de Jean Baudrillard, que ficou conhecido justamente por trazer a premissa da ilusão de outra realidade proporcionada pelas novas tecnologias e suas imagens.

Em Matrix, o que acompanhamos é, justamente, a jornada de um hacker que é convidado a descobrir a verdade por trás do véu de uma simulação computacional.

A discussão ressoou tão forte no imaginário popular que, em 2003, o filósofo sueco Nick Bostrom chegou a desenvolver um artigo chamado “O Argumento da Simulação”, no qual sugere que poderíamos estar vivendo em um universo simulado – como se estivéssemos dentro de um videogame… ou da Matrix.

Mas para que isso seja verdade, apenas uma das três afirmações deve ser verdadeira:

1- Há uma grande chance de o humano ser extinto antes de atingir seu status de “pós-humano” (isto é, a próxima etapa evolutiva da espécie, propulsionada pela tecnologia);
2- É muito improvável que qualquer civilização pós-humana seja capaz de criar um número significativo de simulações de sua história;
3- Quase certamente estamos vivendo em uma simulação.

 

Apesar de as duas primeiras afirmações sugerirem, justamente, a impossibilidade de se criar uma simulação na qual nós ou outros indivíduos poderiam estar inseridos, foi a terceira opção que mais chamou a atenção de pessoas como o bilionário Elon Musk.

Já à época, o fundador da Tesla dizia acreditar que o mundo em que vivemos é, na realidade, uma simulação.

Mais recentemente, em uma resposta a um tweet sobre o jogo Pong, lançado em 1972, Musk argumenta que, 49 anos depois, os gráficos de videogame estão cada vez mais sofisticados ao ponto de serem capazes de criar novos mundos indistinguíveis da realidade. “O que essa tendência continua implicando sobre a nossa realidade?”, ele questiona.

 

Fonte: CNN Brasil


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